Tasting a bit - Blood Taste - EP 03





Alguns dias depois….



Carlile andava recebendo visitas de uma mulher e de um homem bem estranhos, segundo a visão que Audrey tinha deles.
Eles sempre iam para a sacada no meio da escada que Carlile usava como escritório de  ou para o quarto.

Audrey leu alguns livros dos quais Carlile a deixou Pegar. Entretanto, sua curiosidade aumentou quando viu um livro na “estante proibida”, que parecia não tão velho quanto os outros, estava apenas empoeirado. E o autor era Carlile Waldorf III. Era um livro de poesias e contos. Audrey o pegou sem que Carlile soubesse. O colocou entre os livros que havia pego, para que Carlile não notasse a diferença.

Carlile, híbrido, o mais forte das raças sempre recebia visitas de Hemelia e Victor, da família de Augustis, que eram como mensageiros as outras famílias da atual situação do mais poderoso vampiro, Carlile Waldorf III, que havia recusado seu lugar por direito como líder, entretanto, sua opinião sobre os principais assuntos eram de suma importância para todos.




Hemelia: Carlile,vejo que arranjou um animal de estimação novo.


Carlile: Está se referindo a humana,eu imagino.


Victor: Belo gosto você tem.
Carlile: Imagino que tenham vindo a negócios. Creio que estamos de acordo em afirmar que são de maior importância do que discutir a humana que faz as vontades da casa, e as minhas.

Carlile não gostava da companhia dos dois, principalmente de Victor. Eles eram de uma linhagem de mensageiros, e portanto eram conhecidos por conseguirem convencer as pessoas, hipnotizá-las. Isso só funcionava em humanos. Mas Carlile não gostava dos dois pelo simples fato de serem extremamente falsos e ambiciosos, e terem a tendência de se meterem em confusão.
 

Hemelia: Concordo.

Víctor: Sinceramente não me importaria de falar mais sobre ela.

Carlile: Ok. Quais são os problemas?

Hemelia: Bem, como sabe, seu tio insiste que compareça a sua antiga casa neste ano, para a comemoração de mais um centenário de reinado da sua família.

Carlile: Sem chance. Manterei minha promessa.


Victor: O velho Carlile de sempre…


Hemelia: Carlile, não acha que é hora de voltar?



Carlile: Prometi a mim mesmo a não fazer isso, vocês sabem.

Hemelia: Carlile, já faz muito tempo, as coisas mudaram.

Carlile: Não muda o que aconteceu.


Víctor: Fala sério! É você quem chamam de o poderoso descendente?! Você não aguenta o que aconteceu a mais de 150 anos atrás!

Carlile: Minha família cortou a cabeça de minha mãe e meu pai quando minhas presas nem haviam nascido. Minha família matou minha própria família. Não quero fazer parte disso.


Hemelia: Mas você sabe que é o primeiro na linha de sucessão.

Carlile: Fico feliz que meu tio seja um imortal. Nunca terei que ocupar seu lugar. Mesmo que tivesse, recusaria.

Hemelia: Somos da mesma raça! Merecemos seu apoio!

Carlile: Não pensaram o mesmo de Castiel Waldorf e Amélia Sartre IV. Meus pais foram mortos por quem eu supostamente deveria confiar e dever minha lealdade. Foram mortos por simplesmente dar o mais forte descendente.

Hemelia: Era perigoso para todos nós ter uma bruxa em nosso meio.

Carlile: Fui uma espécie de prometido a vocês, a resposta de uma profecia. E me retribuíram com a morte dos meus.


Víctor: Mas…


Carlile: Eram minha família! Não há justificativas! Nunca serei o líder de vocês!

Carlile estava nervoso com a insistência que todos a sua volta faziam nele e a forma como agiam com tanta naturalidade ao assassinato de sua família.


Enquanto Hemelia e Carlile conversavam sobre demais assuntos que foram particularmente direcionados a ele, para resolvê-los, Victor resolveu dar uma volta a procura da tal humana.


Audrey estava em seu quarto, lendo. Ela se assusta quando Victor aparece em sua frente.


Víctor: Mil perdões.

Audrey: ok, eu apenas me assustei. Você chegou de repente… Deseja alguma coisa?

Victor: Bem, há algo- ele diz, segurando em sua mão.

Sorriso malicioso
 
Audrey acorda sem saber o que tinha acontecido direito. Apenas se lembrava que Victor a beijou e ela sentia algo por ele. Víctor estava no quarto olhando para ela, esperando que ela acordasse.
Ele havia bebido dela e a hipnotizado para que não notasse os furos em seu pescoço, e não se lembrasse do que aconteceu. Ele plantou uma memória na cabeça dela e consequentemente gerou um sentimento falso nela, como se ela estivesse apaixonada por ele. Víctor gostava de fazer joguinhos com humanos, ainda mais quando estava entediado, como agora.
 
Audrey: Victor…? O que aconteceu?
Víctor: Você não se lembra? Audrey, nos beijamos e nos atrapalhamos rsrs… você escorregou e bateu a cabeça. Está melhor?
Audrey: Ok… Olha, você tem que ir embora! Não era nem para estarmos conversando, quanto mais…


Um barulho no andar de baixo, Carlile e Hemelia conversando assusta Audrey.

Víctor: Carlile querendo ou não, voltarei a ver você.
Audrey: Você não deve!
Víctor: Não me importo.
Audrey: Apenas vá embora! Se você não for o Sr. Waldorf se encarregará de garantir que não nos veremos de novo...por favor, apenas vá embora!
Víctor: Eu vou… mas vou voltar, por você.
Audrey:...


Víctor foi embora juntamente com Hemelia, se divertindo com todo seu teatro.


Mais tarde....

Carlile sentiu que Audrey estava diferente, sentiu a áurea dela de longe.
 
Audrey estava preparando o jantar, ela sentiu a presença forte de Carlile que estava a observando.


 
Ela nem virou para encará-lo, pois sempre ficava sem jeito perto dele, sempre sentia uma coisa estranha, uma soberania provinda dele.

 
Carlile: Hoje comerei a mesa com você.

Quando Carlile disse isso com sua voz grossa, Audrey sentiu um arrepio percorrendo toda sua espinha.

Audrey: Ok Sr Carlile.
Carlile: Você viu com quem me reuni hoje?
Audrey: Não, não senhor.

 
Carlile sentiu que ela estava mentindo, entrou em sua mente e soube que tiveram uma conversa, mas por algum motivo, Audrey sem perceber criou um muro que Carlile não conseguiu ultrapassar, e acabou deixando para lá, pois sabia que o responsável seria Víctor. Ele conhecia a índole do mesmo.

Carlile: São duas pessoas com quem sempre trabalho. Não por escolha, por necessidade.
Audrey:...
Carlile: Apenas fique longe deles. Não são pessoas boas.
Audrey: Sim senhor.










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