Party, Sexy Party -ÚLTIMA TEMPORADA - EP 45


Keylah havia ido para a casa de Arthur ajudar a empacotar o resto das coisas dele e a enfeitar um pouco do lugar para as visitas da imobiliária. Depois de uma tarde de muito trabalho, eles foram para a varanda.


– Olha, sem querer ser chata ou coisa parecida mas...- Keylah dá um leve sorriso antes de completar a frase- Não acredito que está se desfazendo dessa vista maravilhosa.

– Eu sei, sinto uma ponta de incerteza toda vez que olho pra ela,mas já me decidi - ele sorri levemente - apenas desistiria se tu viesse morar comigo, assim encheria mais esse lugar vazio.


– Você sabe que isso não tá certo, não é? - Keylah diz sorrindo, quando ele a puxa cuidadosamente contra si.
–O que exatamente?
–Você, somado a esta vista e ao beijo que está por vir são tentadores demais e quase me forçam a aceitar sem questionar essa sua proposta...
– É mesmo? - Arthur sorri levemente com uma pitada de sedução - Então eu sou tão tentador assim?
– Você não faz ideia o quanto...


– E isso quer dizer que eu tenho poderes te te convencer?
– Não tão rápido meu querido...

Keylah sabendo que Arthur está querendo dizer, sobre a festa da amiga no sábado, se afasta, se sentando no sofá.

– Keylah, eu sei que tu não é chegada a festas e tudo mais, e eu estou longe de te forçar alguma coisa, mas por mim, por favor... Não tem como você ao menos considerar a ir a festa?
– Arthur, não é a festa, eu só...


– Se não é a festa, é o que? Sou eu?
Keylah estava sem jeito de dizer que era porque estava com ciúmes da tal amiga de Arthur.


–Não! Claro que não é você! 
– Olha, quer saber, tudo bem... Se não quiser ir, por mim tudo bem. 
– Arthur!-ela diz, meio arrastado- Não fica assim... A gente pode sair no sábado, só nós dois, o que acha?
– Olha, não me entenda mal, mas não vai dar pra sairmos no sábado - ele diz, com a fala pesada.
– Arthur, eu...
– Keylah, o que eu tô tentando dizer é que eu vou nessa festa - ele olha para ela com o olhar caído.
– O que? - Keylah arregala os olhos, surpresa.
– Olha, eu não devo te obrigar a nada, nem vou, nunca! Mas ela é minha amiga, e eu quero ver ela. Queria que você fosse comigo também, mas... se não quer ir, valeu, mas...
– Ok, Arthur... Qual é que é com essa festa?
– O que quer dizer?
–Por que essa festa é tão importante pra ti?
– Não é claro? - ele pergunta, sério
–Não, não é, não pra mim!- Keylah fica mais irritada quando ouve Arthur soltar uma risada tímida - O que foi?!

– Keylah, eu sei que pode estar com ciúmes, mas...
– Eu não...
– Keylah - Arthur a interrompe-, eu nunca contei sobre a Bárbara para você, mas, bem... a versão curta é que nos conhecemos na faculdade. Eu, ela e o Mike éramos inseparáveis, mas eu juro pra você que nada, absolutamente nada, rolou entre eu e ela. E nada vai. Eu prometo. Além do mais é com você que que eu quero estar.


Mesmo querendo prender, Keylah solta um sorriso, levemente satisfeita.

– Olha, me desculpa por este ciúmes bobo - Arthur sorri ao ouvir sua confissão-, mas é que tanta coisa já aconteceu com a gente que parece que quando estamos em paz é sinal que algo vai chegar pra destruir isso.
– Olha,eu sei muito bem como é essa sensação, mas aqui, sério, é só não deixarmos nada de ruim acontecer.

– Você é demais, sabia?- Keylah sorri, se ajeitando no sofá.

Arthur sorri, beijando a cabeça da namorada. Depois de um tempo eles mudam o tema da conversa.
– Você vai ficar na sua irmã mesmo enquanto não arruma outro apê?
– Bem, eu falei com ela e parecia que estava tudo okay.
Arthur iria morar com a irmã enquanto precisasse, devido aos seus assuntos inacabados na cidade em relação a abertura de um de seus primeiros restaurantes. Keylah estava pensando, há um bom tempo em morar junto com ele, mas tinha medo de que fosse tudo rápido demais. Mas cada vez que ela pensava mais nisso, mais tinha vontade que isso se tornasse verdade.

– Se eu te falar uma coisa, promete que não vai me achar uma boba?-Keylah pensa em fazer a tal pergunta.
– Eu prometo, nada que sai da sua boca é bobagem...- Arthur acaricia seu braço.
– E- Eu... - Ela perde sua coragem- Eu amo ficar assim... queria que fosse assim o tempo todo.
–Assim como? Na minha varanda? - ele sorri- Ou melhor, ex-varanda...
– Nos seus braços...


Arthur, de uma maneira espantosamente ágil troca de posição a beijando apaixonadamente, e depois, ficam um olhando nos olhos do outro, como se todo o futuro estivesse em ambos os olhares.
– Eu gosto tanto de você...
–E eu mais ainda...


Eles se abraçam em silêncio por mais algum tempo.

Depois de um tempo eles voltaram as tarefas, arrumando o apartamento para deixar tudo perfeito para as visitas.
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Enquanto isso, em outro lugar...

O tio de Cristy a coloca para dormir, algo que havia pedido para Jess para fazer, e depois, volta para conversar com Jess.



– Então, por onde quer começar a se explicar?- Jess indaga, impaciente.
–Olha, eu sei que...
–Chega! Nada de enrolação! Eu quero explicações!
 –Okay -Ele suspira, antes de continuar- Sou o Alexandre, pode me chamar de Alex. Sou irmão do Greg e tio da Cristy.
– Eu não entendo... Se é irmão dele, por que ele nunca falou sobre você? Ele me disse que não tinha família!
– Olha, eu e o Greg passamos por uns mau bocados. Mas eu era a única família dele.
–Quais mau bocados foram esses que fizeram ele nunca falar de você?E que fizeram a Cristy nunca mencionar você?
 – Olha, eu tive que ficar um tempo fora, e digamos que Greg não aceitou muito bem.
– E agora voltou pra tirar a Cristy de mim?- Jess diz, irritada.
– O que?! Não! Claro que não! Jess, eu não vim pra tirar a Cristy de você!
– Então o que você está fazendo aqui depois de tanto tempo?
– Eu estou ajeitando minha vida, okay?... e eu preciso colocar as coisas nos eixos. Eu descobri depois de mais de quatro anos sem falar com meu único irmão, que ele morreu! - Ele diz, com lágrimas nos olhos, fazendo Jess lacrimejar também- Eu não consegui pedir desculpas, nem ao menos dizer um adeus decente. E eu não quero viver desse jeito com a única família que me resta; a Cristy.
– Olha...


– Eu sei que é muita coisa pra assimilar, e muita coisa que não vou conseguir explicar em uma simples conversa, mas eu juro pra você que eu não quero fazer mal a nehuma de vocês, e se eu precisar morrer tentando provar isso, eu vou.
– Olha, você quer que eu acredite nesse papo de reigoração espiritual? Eu nem ao menos conheço você! Eu nem sei porqu~e deixei você entrar na minha casa e ficar perto da minha filha!

Todo o papo de morte a tona, juntamente com o Greg abalaram Jess, que relutava com todo esse papo. Ela não queria e nem estava pronta completamente para reviver estes momentos que assolavam seus piores pesadelos.
– Jessy...
– Você poderia ser um criminosos!
– Jessica, por favor!
– Eu quero você fora dessa casa!
– Jessy por favor!
–Sai daqui! Só saia daqui - ela começa a chorar.
– Okay. Eu vou, mas por favor, quando... - ele suspira, como se travasse suas lágrimas- Quando estiver disposta a me ouvir, ouvir parte da família da cristy, me ligue.

Alex deixa um pequeno papel com seu telefone na mesa de centro.
 Lá fora Alex encontra Pipoca, que todo entusiasmado pula nele, brincando.
– Calma aê Pipoca!- Alex diz, dando uma risada enquanto o abraça.
– É garotão, espero que nos vejamos depois.
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Uma voz ecoa mais tarde naquela noite....

_Sai daqui cachorro imundo!!
– Anda cacete! Vaza!



– Vai ser uma longa noite... - ela completa com uma risada estranha seguida por tosses, devido ao excesso de fumo.

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Nem tão longe dali...
 – Eu sinto muito meu irmão... Sinto muito, de verdade...
– Sei que nossa história é longa, mas eu prometo que vou consertar isso, ou morrer tentando...
– Poxa! Eu queria tanto que fosse eu no seu lugar... caramba... tu não merecia isso...
–Espero poder compensar toda dor que eu te causei... Eu te amo irmão... Ouviu isso? Eu te amo!!! - ele grita para o mar em meio a um choro descontrolado.
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Na tarde daquele dia, Arthur e Keylah terminaram de organizar e empacotar as coisas que ele iria levar para a casa de sua irmã.
 
 Eles estavam curtindo o tempo a sós deles...


– Ei... eu quero te dizer uma coisa...- ela diz em meio a beijos.

– Pode falar... - ele diz acariciando seus lábios, desejando-os.
– Tá mais pra confessar na verdade...
Keylah o abraça, sabendo que olhar no fundo dos seus olhos apenas a impedirá de dizer o que realmente quer..

– Ei... pode falar comigo... seja o que for, eu estou aqui - Arthur diz, com uma voz reconfortante.
– Aquela hora que estávamos na varanda eu queria te falar uma coisa, mas não queria soar como louca ou sei lá...
– Keylah... você pode me dizer qualquer coisa, tu sabe disso...
– Eu só tava pensando que, sei lá...
Ela repensa, e decide que mais uma vez não era o momento, então decide falar sobre outra coisa que havia decidido fazer naquela tarde.
–Se quiser ainda aquela companhia pra festa, eu pensei e... adoraria ir com você.

 – É claro que eu quero ir com você, meu amor!
– Obrigado.

– Ei! Não fique se gabando tanto... - ela sorri, enquanto Arthur ri de volta.
– Eu adoro você, sabia?...

Ambos são uma risada antes de voltarem a se beijar e a curtir o momento.


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No dia da festa, Keylah estava na loja de fantasias, pois não tinha tido tempo em sua agenda para comprar as fantasias, então uns minutos antes da festa era o único tempo que para se decidir.
 Como estava indecisa, sem saber direito o que vestir, já que não era o seu estilo, decidiu ligar para sua amiga, pelo menos a que ainda tinha contato e pedir uma opinião.


–Ok, então você está me pedindo uma opinião sincera para uma fantasia sexual que provavelmente vai rolar com uma pessoa que é o meu irmão?- Diva pergunta, com tom de nojo.
– Não! Além do mais eu e seu irmão nós não...- Keylah suspira - Olha, tem essa festa e eu falei que irira, o que pareceu uma boa idéia quando eu disse a ele mas que agora, provando essa fantasia que tá muito desconfortável estou claramente mudando de ideia.
–Quem é que está dando essa festa mesmo?
– Arthur chama ela de Babs,mas acho que o nome dela é Bárbara.
–A Babs?! Tá de sacanagem?!
–Conhece ela?!
– Claro que conheço! Era a vaca da amiga do meu irmão na faculdade!!
–Vaca? Tu não gosta dela por quê?
–Não, ela é legal! É só uma vaca porque eu tô na cidade e ela não me convidou!!


– Diva.... Foco! Preciso da sua ajuda.
– Okay, então... vocês não combinaram fantasias? Porque qualquer casal decente faz isso,não?
–Então acho que não somos um casal de verdade...
–Olha, sinto muito por todo esse seu drama visual, mas como eu não fui convidada pra festa e parece que alguém está me ligando na segunda linha, meu concelho vai ser rápido e prático: Diabinho ou anjinho é coisa do carnaval passado. Inove. Aproveita que o tema é fantasia sexy pra dar um up no seu relacionamento. Agora eu vou ter que desligar antes que vomite porque acabei de notar que te empurrei sexualmente pra cima do meu irmão e não quero imaginar a cena. Bye bye.

–Até m... - Diva nem a deixa terminar a frase.



–Merda...
Keylah volta ao provador, e tenta outra fantasia.


– Cara, isso não vai dar certo...
Keylah estava se sentindo sem confiança com o seu corpo exibido daquela forma em um traje, principalmente quando pensava que a tal amiga de Arthur estaria vestindo uma coisa legal, e que talvez aparentasse bem "melhor" que ela.

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Enquanto isso, já na festa...
Keylah havia se atrasado e insistiu que encontraria Arthur na festa, então, lá estava ele, com sua fantasia improvisada.
– Meu amor!! - Babs grita, indo na direção dele.
– Festa...animada?- ele pergunta.
–Eu sei, tá um fiasco, meu caro diabinho... - ela brinca -  Eu convido metade da cidade e mal dos funcionários que contratei aparecem, muito menos a porcaria dos convidados... Sem ofensas.
–Beleza, então tá cancelando a festa?
– Não mesmo! Se tem uma coisa que aprendemos na faculdade é que podemos festejar com poucas pessoa meu caro!

Arthur ri, lembrando dos bons momentos na faculdade que vivenciaram.
– Mas vem cá, cadê a tua namorada? Qual o nome dela mesmo?

– É Keylah, e ela está vindo... e por favor, seja boazinha com ela, certo?
– E por que não seria? Ela não me parece uma megera, então fique tranquilo

Ambos dão risada.

–Deus, eu senti sua falta- Ele diz, a abraçando.
–Eu também! Cara, tu continua com esse coração molenga - ela o zoa.

– Como se você também não tivesse um coração assim, e olha que te conheço muito bem hein?- ele brinca com ela.

Uma garota se aproximou, questionando Babs:
– Parece que alguém esqueceu de me apresentar...

– O-Oi June! -Babs diz, com um tom nervoso - Arthur esta é minha... minha amiga June, June, este é Arthur, um velho amigo meu.
– Prazer Arthur...
– O prazer é meu.


– Okay, eu vou deixar vocês aí se conhecendo enquanto eu vou ver o que tá acontecendo com as luzes dessa festa que não acendem, e onde se meteu o barman, os dançarinos e os malditos convidados!!
– Okay - Arthur diz, sorrindo.


– Beleza...- June tenta puxar assunto - Então você é um velho amigo da Babs?
– Ah...Sim - Ele acha estranho a entonação da garota - Estudamos juntos por um tempo na faculdade, então...
– Entendi.
– E quanto a você? Conhece ela há muito tempo?
– Sim, tem uns três anos, sou a assistente pessoal dela, além de uma amiga próxima.
–Okay.

– Eu vou ali ver se ela precisa de alguma ajuda.
– E eu vou dar uma assaltada no bar enquanto não tem nenhum barman rodando.
– Beleza..
– Até mais pra você também... - ele diz, baixinho, estranhando todo aquele clima ruim.


 Arthur pega a bebida e vai para a janela, pensando se Keylah já estava chegando naquela desastrosa festa.
Uma voz tira Arthur de seus pensamentos mais profundos, o trazendo para o plano terreste e com uma raiva súbta muito forte.
 – Lily... - Arthur diz, entre dentes.
– Sabia que sentia a minha falta...
– Jura? Me perseguindo até aqui?


–Não tô te perseguindo! Não sou louca!
– Não é louca? Então por que tá falando comigo? Pensei que tinha te dito pra ficar bem longe.
– Amor..
– Não me chama assim, e fica longe de mim!

 Arthur dá meia volta, querendo sair dali o mais rápido possível.

 Então ele a vê.


– Ótimo, a piranha chegou!- Lily diz, vendo Arthur ir até Keylah



– O que você quer June?
– O que eu quero é que você pare de andar por aí com sua falta de honestidade!!
– O que?! Falta de honestidade?
– Você fica por aí dando em cima dos caras, como aquele seu amigo pra fingir ser uma coisa que não é!

– Quer saber June, eu já tô de saco cheio com essa merda toda!


–O que você quer dizer com isso?
– Você vive me dizendo o que devo fazer, como devo me portar e toda essa porcaria! Eu já estou de saco cheio!
– Talvéz eu faça isso porque sou sua amiga, porque me importo com você e porque sou a droga da sua assistente pessoal!!!
–Então, como sua chefe eu vou dizer só uma vez e espero que esteja ouvindo bem: faz a porcaria do seu trabalho e faz as pessoas que deveriam estar aqui trabalhando, que aliás você foi responsável por contratar aparecerem pra trabalhar e me deixa em paz!

– Argh!! Por que você tem que ser tão babaca às vezes?!


– Já chega!!! Dá meia volta, vá fazer seu trabalho ou considere-se demitida!!


– Keylah, você está... Uau!
– Jura? Não acha que está exagerado?
–O que? Não, você está maravilhosa!


–Está absurdamente linda, como sempre!
–Você é sempre bom com as palavras, sabia?
– E você é boa em absolutamente tudo!
– Arthur!
– Desculpa, eu tô um pouco hipnotizado ainda...
– Para, seu bobo!
– Nós deveríamos ter combinado fantasias, os casais normais fazem isso, sabia?
– Mas nós não somos um simples casal, nós somos nós! E além do mais, estamos combinando, ambos de vermelho. Além de estarmos na mesma sintonia, entende?...

–Arthur, para!- Keylah diz, entre risadas enquanto Arthur beija seu pescoço

– Ahh!! Essa droga é ridícula!!

Babs chega cumprimentando Keylah, ao mesmo tempo que apresenta June para ela, que a cumprimenta normalmente.



– OK! Agora vamos pra essa pista de dança antes que eu me deprima! Vamos lá galeraaa!! Aproveitem que eu consegui milagrosamente ligar a caixa de som!

Babs chama as poucas pessoas que ali estavam para a pista de dança.



– A Lily está aqui? - Keylah pergunta para Arthur, sussurando.
–  Sim, ela conhecia a Babs da época da universidade também, e infelizmente acho que a Babs a convidou.
– Ok, podemos só ignorá-la e continuar dançando? - Keylah pergunta, e recebe um sorriso e um beijo no pescoço de Arthur como resposta.


E então, a festa continuou  rolar por um longo tempo, regada a festa, dança e bebida, da qual Keylah acabou bebendo mais do que o normal.




– Amor, posso falar com você? - Keylah pergunta enquanto dança com Arthur.

– Claro que sim.
 Eles vão para um cantinho conversar, já que a música estava alta e queriam privacidade

– O que foi meu amor?- Arthur pergunta.
 Keylah começa a sorrir, já que estava levemente alcoolizada.

– Eu amo você! - Ela diz.
– Eu também te amo. - Arthur diz, soltando uma risada ao perceber que a namorada estava um tanto quanto fora de si.
– Eu sei, mas eu realmente te amo, tipo realmente.
– Eu sei amor, eu...- ele é interrompido por um beijo surpresa.



– Amor, acho que já está na hora da gente ir pra casa...-Arthur diz, preocupado que Keylah ficasse mais bêbada e acontecesse algo
– Isso quer dizer que você vai ficar lá comigo?
– Sim - ele sorri, olhando com carinho a vulnerabildade dela - Posso ficar até você pegar no sono, depois eu vou pra minha casa, ok?


–Tá bem...


–Mas a gente não pode ficar mais um pouco?- Keylah pergunta
–Okay, que tal dançarmos mais um pouco e depois nos despedimos do pessoal eeu te levo em segurança, o que acha?
– Okaaay -  Ela fala de forma arrastada.
 Arthur vai para apista de dança mas Keylah fica parada, observando.
  Lily chega e entrega um copo de uma bebida para Keylah, que aceita, meio grogue.


–Então Keylinha, o Arthur está gato fantasiado daquele jeito!
– Eu sei, e ele é todinho meu!
 Keylah estava bêbada o suficiente para não se sentir intimidada por ela.
– Não sei não, se fosse você eu ficaria de olho nele com aquela Babs. Os dois pegavam fogo na faculdade.
– Eu não acredito em você. - Foi a última coisa que Keylah disse antes de ir de encontro a Arthur, que estava conversando com Babs.


–Eu sei, mas temos que ir.
– Ah... que pena. Mas me prometa que vou ver vocês dois de novo.
– Eu prometo! - Keylah diz, sorrindo.
–Gosto dela - Babs sorri pra Arthur
– E eu a amo, pode acreditar - Ele diz, piscando para Babs.

– Ok, foi um prazer ter vocês na minha festa e blá blá blá.
– Até mais Babs, eu amei sua fantasia... - Keylah diz
–Ok, tira ela daqui antes que desmaie- Babs diz pra Arthur rindo da situação de Keylah.
– Pode deixar.. Até mais Babs, e valeu pela festa.
– Não me agradeça Art, foi um fiasco completo. Mas pelo menos nos vimos de novo e tive o prazer de conhecer ela - diz, fazendo referência a Keylah.

Arthur saiu com Keylah, a levando para casa e garantindo que ela chegasse permanecesse segura em casa, e depois, relutantemente, foi para sua casa.


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Em algum lugar qualquer....

–Que merda você fez dessa vez Stapelia?
– Eu juro que não fiz nada!


– Exatamente chefe, ela não fez nada a semana inteira!!!
–Cala a boca Tiago! - ela grita, desesperada.
–Como assim nada?
– Ela não vendeu nem metade da mercadoria semanal ainda?
– Tiago já disse pra tu calar essa tua boca maldita!!!
– Cala a sua boca sua va...

–Tiago, deveria saber quando calar a maldita boca quando ninguém pedir que a abra- Ciro diz, sério.
– Sim, claro, me desculpe chefia.
–Agora saia daqui.

O garoto sai, segurando um pacote de entorpecentes.



– Ai! Você me socou?!


– É claro que sim, minha Stapelia.
–Por que fez isso droga?!
– Você sabe que ninguém brinca com meu trabalho! Seja o que for que está tramando..

– E-Eu não tô tramando nada! E-Eu juro!

– Eu não sou idiota, sei que está tramando algo minha querida. Continue com seu rolo, mas se isso interferir nos meus negócios, esse não vai ser o único hematoma a deformar seu belo rosto.



CONTINUA


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